quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Refletindo a liberdade diante de um mundo tão grandioso


Vivemos em um muro de Berlim sem que ele exista, mas se ele realmente existisse estaríamos desesperados e nos locomovendo. Isso torna a liberdade tão estúpida, pois, ao sermos livres estaremos presos ao nosso cotidiano árduo, sonhando em um dia fugir sem compromisso e caminhar em trilhas de uma mata em direção a um casebre rodeado de paz e sinfonias naturais. Ou simplesmente fazer um novo amigo longe de sua origem, que não saiba teu passado e nada sobre você, e então poderá contar com entusiasmo suas desilusões e sobre antigos amigos. Andar sobre uma montanha verde molhando-se com o frescor da chuva e dar de encontro com alguém que faz sua alma surrar internamente, entrelaçar os lábios com tanto desejo, pois a despedida está próxima. A liberdade está na criatividade e pensamentos vividos dentro da imaginação, e cada vez mais que sonhamos com as “impossibilidades”, o desgosto que o tempo nos dá, a esperança hipócrita que alimenta momentos de felicidade acreditando no futuro. Mas no fundo sabemos que não seremos livres, ou optamos para enfrentarmos, como se houvesse um muro logo a diante e lutarmos como se a morte estaria nos esperando sentada no amanhã, e assim buscaríamos nossa liberdade e acredito que encontraríamos. Uma única experiência com a liberdade valeria todos os momentos vividos para nossa sobrevivência, pois assim estaríamos satisfeitos e com a alma alimentada para o resto de nossa existência. 

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