domingo, 11 de novembro de 2012

Medo do medo



O desespero anda me entorpecendo,
pela pressa de respirar,
amortece minhas mãos,
e corro da morte.
Quase me entrego,
estou morrendo,
estou morrendo,
ajude-me.
Dê-me o ansiolítico,
está passando
Não! não está passando,
estou com muito medo,
ele continua pesando meu peito,
não quero dormir.
Mamãe me dê um refúgio,
papai não chore.
Continuo perdendo as batalhas,
principalmente quando há o escuro.
Viro coruja que tem medo da noite,
com a alma trêmula e amarrada.
alguma fé busco.
Socorro!
não me leve agora.