domingo, 14 de abril de 2013

Amor é conhecimento

Nenhum amor é igual, nenhum amor é verdadeiro,
O amor é apenas diferente, é um aluno desobediente,
É um entardecer de inverno, é um banco velho.
O amor é conhecimento sem exceções,
É conhecer a dor e as exultações.
O amor é uma palavra que não se define, é uma definição
Que se finge.
Ele é um clichê que ninguém vê, é um amigo tímido,
É a inocência dolente, é sábio tolo que tropeça na arapuca
E sai doente.

soberanos

Somos essências do inexplicável e soberanos das falhas observáveis.
Carregamos mistérios desiguais e desejos carnais.
Todos são juízes da liberdade que se usa,
E culpados dos anseios que se pratica.

Os certos e os errados que são incertos.
As retóricas de poderes hipnóticos que nos condenam.

Nosso individualismo de dúvidas que se morre no coletivo.
O ser pensante que duvida de si e se penetra na evolução lógica
Sem nada saber do próprio pensar.

A cegueira que vivemos não é imortal, mas igualamos à nossa mortalidade,
E no fim somos todos seres brutos.
Somos contradições da nossa própria mente e sábios dos nossos erros,
E erros das nossas certezas.