terça-feira, 2 de janeiro de 2018

A liberdade é um estranho

Talvez sejas,
talvez desejas,
quem te beijas?!  
És estranho,
és malandro,
quem és santo?
Sem olhares,
sem calor,
liberdade em guerra.
És dor desejar,
Oh! adorável platônico,
vens eu me inconsciente
abraçar-me,
teus suspiros transcendentes
com dentes vem devorar
meus cantos insanos
e nada santos.
Oh! desconhecido que maltratas,
apresenta-me loucura,
surra-me,
e com silêncio manda-me embora,
logo escondo-me
com as borboletas no estômago
e nada deixo escapar,
coração há de se acalmar.