Ás vezes me silencio e evito respostas. Apenas me retiro e
volto para meus soluços de repulsa. Me ofereceram arrogância e dei em troca
meus prantos. Mas eles não merecem, não merecem a minha inocência e sensatez.
Tento construir a serenidade e o
amor-próprio deles distraem meu equilíbrio. Eu caio, caio no ferro árduo e desmonto
em sofrimento do qual eles não mereceriam ter facilmente.
terça-feira, 24 de setembro de 2013
domingo, 8 de setembro de 2013
éramos flores
Éramos
flores macias e fortemente tonalizadas, tínhamos um ar puro e um sol
que nos aquecia. Fomos criados em campos frescos sem venenos que o homem
joga. Ninguém pisava em nossas raízes ou pétalas que brotavam. O solo
que ajudamos a amaciar criamos vários de nós. Mas hoje chegou um assopro
forte que nos deixou nus em espinhos. Nossas partes se perderam pelo
campo repleto de sombras das nuvens inchadas de água. Não sabemos agora
se algum vendaval nos encontrará deitados e levará um ao outro.
Estamos
trancados num espaço real ou imaginável. Buscamos por verdades
absolutas de um lugar que não tocamos. Onde os pés estão o solo não é
notado. O pensante não conhece o próprio saber, nem o conhecimento o
compreenderia. Não há limites para imaginação, pois ela é a única exata.
As coisas são criadas, assim como o fato e o irreal. O conhecimento
está em constante inspiração ao infinito.
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