Como animais selvagens,
Somos.
Acostumados a usar algemas
E soltos como bestas adestradas,
Na liberdade não sobrevivemos.
Somos.
Acostumados a usar algemas
E soltos como bestas adestradas,
Na liberdade não sobrevivemos.
Dependentes da carne,
Dependentes do luxo,
Dependentes do perdão,
Dependentes de carência,
Dependentes de nós.
Dependentes do luxo,
Dependentes do perdão,
Dependentes de carência,
Dependentes de nós.
Da solidão teme,
O vicio contamina a liberdade,
A liberdade de não depender,
Depender do medo do não.
Quando livre, não vive.
O vicio contamina a liberdade,
A liberdade de não depender,
Depender do medo do não.
Quando livre, não vive.
O abandono é dor,
Dor da dependência,
Do egoísmo que adormece no colo.
Dor da dependência,
Do egoísmo que adormece no colo.
Não temos donos, mas queremos estar presos,
Queremos ser donos da própria gaiola
E manter ela fechada.
Queremos ser donos da própria gaiola
E manter ela fechada.
A mão que nos solta,
É a mesma que nos liberta,
Mas já sem saber como apreciar a selva,
Ignoramos,
E de angústia nos tornamos,
Pois temos medo da solidão
E do não.
É a mesma que nos liberta,
Mas já sem saber como apreciar a selva,
Ignoramos,
E de angústia nos tornamos,
Pois temos medo da solidão
E do não.
Livres nascemos,
A prisão escolhemos.
A prisão escolhemos.