Povo heróico já menciona o
hino que nas escolas decorado e nas ruas entendido.
É menos vergonhoso aplaudir de
fora a ignorar o teatro de rua que todos estão integrados, os protagonistas são
os povos que habitam e dão vida ao país, elites, artilharias, passivos e agitadores.
A luta é contra o poder e os direitos esquecidos, é luta contra papéis que tem
mais autoridade que a necessidade do bem estar comum do homem. O poder público
sempre foi marionete do governo, e o maldito fez todos viciarem no comodismo. Há
quem julgue o povo sem levantar do sofá, há o povo que acenda sorrisos nos
observadores oferecendo mais uma esperança. As utopias serão apagadas do dicionário,
pois Raul já nos pronunciava: tente outra vez. O povo marcha nas ruas atirando
flores e aqueles já robotizados pelo poder cometem vandalismo, pois a educação
foi emprestada pra se fazer dinheiro sujo.
Não há como alimentar todos os
filhos com a miséria, mas a mãe às vezes passa fome para alimentá-los, e isso
pode comparar o Brasil que poderia alimentar seu povo, mas nesse caso não sabe
dividir o alimento entre os mesmos, pois os filhos preferidos sempre ganham
mais e os outros lambem os pratos.