quarta-feira, 3 de junho de 2015

Ontem tive confusão mental, eu estava morrendo. Ardência banhava meu corpo, nas costas principalmente, como se meu corpo estivesse nu e queimando no gelo. Meu cérebro não pertencia mais a mim, ele estava governando meu corpo, fazendo-o violentar minha profundeza. Então, me abracei e penetrei minhas unhas alongadas em meus braços. A tentativa era que meu cérebro voltasse para meu controle, que a dor o chamasse de volta. O coração latejava de uma forma agonizante, e a agonia o fazia pulsar mais depressa. Eu apenas queria sobrevier a aquele momento, seria ridícula a loucura me matar. Assim, acordei no começo da noite passada. Tomei uma garrafa de água e voltei a dormir.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

corpo quer

Corpo quer, corpo chama, chama a chama.
Pensamento quer, quer o corpo, teu corpo na minha cama.
É desonesto, meu coração quer, quero ser mulher em sua ardência.
Injusto, mas me suga, me puxa.
Ímã de tentações, de mentiras.
Você é o chicote e eu sou o masoquista,
Tortura-me.
Não podemos, mas minha mente cria,
E meu corpo pulsa.