terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Sociedade envenenada

A sociedade é uma gula,
Gula que envenena,
Envenena quem tem fome dela,
E engole ao invés de cuspi-la.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O rasgo da gula

A cada gula sustentada dos ingratos, é um rasgo no alimento de inapetência forçada daqueles que se alimentam da própria carne. É uma hipocrisia de misericórdia onde a salvação é feita no pensamento de socorrer, mas sem saber a receita do antídoto. O que leva a pensar que alguma mudança está evoluindo ou sofrendo uma transmutação, é apenas o pensar. Talvez haja algum equilíbrio nisso, é uma cena real de exemplo torturante para o restante aprender, e os escravos da miséria se sacrificam para todo o resto que “pensa”.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O fraco nefário

Algumas pessoas cospem veneno que corrói dentro de nós vítimas. Mas somos imunes, talvez. Pode demorar, podem parecer fortes, mas um dia o veneno engole a alma do nefário e destrói sua plenitude.  Eles sugam o cálice venéfico. Os fortes somos nós que apesar de lesos sobrevivemos ao ninho de maléficos. Quanto maior a proporção dessas identidades, maior o estrago. Os fracos sobrevivem e aprendem a ser fortes, e os falsos fortes se enforcam com o fim do seu orgulho.     

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Juntando as partes

Há um objeto de porcelana que se quebrou,  esparramados no chão suas partes, algumas viraram farelos nas quais não se consegue recuperar. Colado os pedaços que restou não ficou muito adequado, estava claro que algumas partes ali faltavam. Outra vez se espatifou no chão, quebrando em minúsculas partes, viraram pó. Foi colado novamente, mas dessa vez não havia mais a mesma forma, estava irreconhecível. Se quebrar novamente será apenas colada as partes que restaram sem forma alguma, e cada vez que quebrara mais partes, será impossível juntá-las. Alguns não sabem que o coração é de porcelana e ficam brincando de peteca.