Vejo corpos, mas não vejo rostos,
Olhos estão mastigando desejos.
O homem é escravo do prazer,
Observa o charme e não a essência.
No mundo de cego ninguém é sozinho,
Há beleza na escuridão.
O carinho é a luz
Que guia o atrito entre os corpos.
Quem se ofusca dos próprios olhos
Não vê almas, vê formatos falaciosos
Esculpidos pela sociedade, que são
Vendidos a troco da verdade do homem
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