segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Anseio pelo proibido

Esse sorriso,
Não sei certo donde vem,
Igual a uma nascente,
Vai a caminho de encontrar
Sua outra metade, feito rio.

Tal euforia,
É tão prazerosa,
Ao mesmo tempo causa medo,
Dúvidas e curiosidades,
Reacende o fogo do meu peito.

O desejo está de cor avermelhada,
No qual envolve sedução e paixão.
O cinza predominou por longo período,
Nele sentia  frustração e mágoa.
Arrisco experimentá-lo apenas uma vez.

O medo se torna bom,
Deixa meus batimentos em chamas,
Abre um buraco no estômago,
Mas é uma sensação boa.
O proibido se torna um vício.

Embora seja uma ilusão,
Que  me deixa eufórica,
Procuro arriscá-la.
Meu coração sabe quem tu és,
E se for impossível quero cada vez mais.

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