O por do sol, o ar frio, o silêncio ao lado do medo,
Pensamentos invadindo e multiplicando angustias ao meu cérebro,
Calafrios na cabeça e no peito que vem e vão, suspiros acompanhados
de batidas sofridas do meu coração, vazio e tristeza a noite trás,
Tirando meu ar e me trazendo pânico não merecido, que azar.
Tontura me enlouquece, tal peso sinto sobre meu peito ofegante,
O silêncio me incomoda, me deixa em pânico,
Faz-me pensar coisas não agradáveis para um momento de solidão,
me irrito com os batimentos martelando meu ouvido,
meu coração parece estar dentro da cabeça.
Abro os olhos só vejo o escuro, se fecho encontro
os temidos medos e escuridão,
Horas passam rápidas, iguais a vida, isso que temo.
Meu rostinho delicado e jovem, daqui algumas horas
ao vê-lo no espelho, não será o mesmo, lamento.
O reflexo me deprime, vejo defeitos, perfeição sinto
ao não ver nem minha sombra, em minha mente sou outra pessoa,
a qual desejaria ser, jamais serei.
Sinto certa euforia, logo, se afasta, fico em estado deprimente,
Sem entender a tal falta de vontade de viver, com medo de morrer.
(Manuella Kleemann)
(Manuella Kleemann)
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