terça-feira, 24 de maio de 2016

Basilisco

Aqueles versos antigos 
Recusaram o ponto final
Para voltar a fazer sentido.
Mente que mente,
Persista fingindo,
Pele que geme
Continua pedindo.
Carne carnívora,
Olhos mortíferos
Envenenam como basiliscos.
Como serpentes da coroa dourada,
Se nossos olhares fixarem
Viro seu próprio reflexo,
E morreremos antes do próximo verso.

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