Andando entre vagões
procurando qual é o mais vazio,
Quero deitar-me agora, mas
não consigo dormir,
Quando chegar avise-me por
favor, pois estamos em guerra
Com nossas próprias
lamentações.
A atmosfera não para de
berrar, como posso fazê-la calar?
Não sei o segredo do tempo
para eu descobri-lo sem ajuda,
Mas posso fazer qualquer
coisa a toda ocasião.
Os trilhos estão por baixo
de meus pés, fazem cócegas
No meu corpo, é como se eu
fosse o vagão raspando no ferro,
E se sairmos dos trilhos
estaremos livres e perdidos,
Será que os outros se
machucarão?
Cantarei uma melodia para
o vento levar aos vagos,
Alguém pode ouvir e nunca
saberemos, posso deixar
Todos adormecidos e
controlar a guerra,
Mas ainda estaremos aqui.
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