O ser existe na loucura, com sua aura ofuscada, cachimbando
a euforia como armadilha para que a tristeza atenue. Por sua vez o sábio lírico
é taxado de insano, anomalia da sociedade.
Os desnutridos de humildade não descobriram como usar a
sabedoria, e como aprendizes saberão evoluir sozinhos.
Fugindo da visão social, existe um homem que chora ao
sonhar com a irreal morte do pai, o reprimido pelo medo e seus segredos abstrusos,
necessitado de colo materno, o qual não sabe a forma de batalhar contra a dominação,
e em sua dor singular se esquiva da lucidez.
O homem é uma criança que engole choro.
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