terça-feira, 23 de outubro de 2012

Visões ambíguas


O ser existe na loucura, com sua aura ofuscada, cachimbando a euforia como armadilha para que a tristeza atenue. Por sua vez o sábio lírico é taxado de insano, anomalia da sociedade.
Os desnutridos de humildade não descobriram como usar a sabedoria, e como aprendizes saberão evoluir sozinhos.
Fugindo da visão social, existe um homem que chora ao sonhar com a irreal morte do pai, o reprimido pelo medo e seus segredos abstrusos, necessitado de colo materno, o qual não sabe a forma de batalhar contra a dominação, e em sua dor singular se esquiva da lucidez.
O homem é uma criança que engole choro. 

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