Somos essências do inexplicável e soberanos das falhas observáveis.
Carregamos mistérios desiguais e desejos carnais.
Todos são juízes da liberdade que se usa,
E culpados dos anseios que se pratica.
Os certos e os errados que são incertos.
As retóricas de poderes hipnóticos que nos condenam.
Nosso individualismo de dúvidas que se morre no coletivo.
O ser pensante que duvida de si e se penetra na evolução lógica
Sem nada saber do próprio pensar.
A cegueira que vivemos não é imortal, mas igualamos à nossa mortalidade,
E no fim somos todos seres brutos.
Somos contradições da nossa própria mente e sábios dos nossos erros,
E erros das nossas certezas.
Quem pode entender ao ser humano? Este pequeno universo de dualidades.
ResponderExcluirExcelente texto!